Novo o Livro do Orador: Oratória maçônica

Um livro-guia para Oradores de Lojas Maçônicas e maçons que apreciam e queiram desenvolver a difícil arte de falar em público.

Contém textos destinados a:
Iniciações, Elevações, Exaltações, Pompas Fúnebres, Sagração de Estandarte, Adoção de Lowtons, Banquetes Ritualísticos, Sessões Magnas Brancas... e muito mais.

Por meio destes textos, o Irmão Orador encontrará orientação segura e fonte de inspiração para seus discursos e pronunciamentos.

Ao leitor profano, dará uma visão clara e abrangente do que é, realmente, a MAÇONARIA, respondendo às indagações que até hoje pairam sobre essa Sociedade tão polêmica e misteriosa:
• É a Maçonaria uma Sociedade Secreta?
• Ela é Religiosa... ou prega o Ateísmo?
• Seus Rituais são Sublimes ou Diabólicos?
• Quem é o Grande Arquiteto do Universo?
• Como atuam os maçons em relação às Leis, à Pátria e aos Poderes Constituídos?
Um livro surpreendente.

O papel do orador

O Orador, em uma Loja Maçônica, desempenha múltiplas funções.

A primeira, em grau de importância, é o conhecimento e a aplicação das leis, constituindo esse o cerne de sua missão.

A segunda, quase tão importante quanto a primeira, diz respeito aos seus discursos, pronunciamentos e conclusões (peças de arquitetura, no linguajar maçônico), que quanto mais belos e elaborados forem, mas brilho darão ao seu trabalho, à sessão maçônica e à nossa sublime instituição.

No âmbito deste pequeno livro, abordaremos, com maior riqueza de detalhes, esta segunda função, que é o sustentáculo da primeira, mostrando, por meio dos pronunciamentos do autor, como pode ser desenvolvido um texto oratório, nas diversas ocasiões que se apresentam no dia a dia de uma Loja: iniciações, elevações, exaltações, filiações, inaugurações, efemérides, sessões brancas, datas importantes da Loja, agradecimentos aos irmãos visitantes, elogios importantes da Loja, etc.

Na vivência das Lojas Maçônicas, amiúde ouvimos comentários sobre o "dom da oratória". Ledo engano... considerá-la assim. Maior ênfase que a argumentação expositiva, dá-lo-á o exemplo histórico: reportemo-nos à antiga Grécia... à Hélade em sua idade dourada, onde um cidadão, simples mortal, porém homem livre, gago de nascença, foi vaiado quando, pela primeira vez, em público apresentou-se... Outro quiçá teria desistido... porém DEMOSTHENES não. Passou horas e horas, dias e dias, meses e meses a fio na praia, com a boca repleta de pequenas pedras, bradando e declamando em verso e prosa a fim de vencer, ao mesmo tempo, sua gagueira e o bramir das ondas do mar. Vitorioso foi, tornando-se o maior dentre os oradores da Antiguidade.

Reza um velho alfarrábio que os Poetas nascem... e os Oradores se fazem.

O escopo deste trabalho é fornecer, aos que se iniciam nas lides deste gratificante cargo, subsídios, ideias e exemplos, por meio dos quais cada um possa, posteriormente, desenvolver o seu próprio trabalho, procurando nele imprimir a marca de sua personalidade, de seu estilo e de seu talento. Sua leitura deverá constituir-se no primeiro passo desse árduo aprendizado. Passos seguintes... e mais seguros... serão direcionados por obras mais especializadas, cursos de redação e oratória, além da constante e atenta leitura dos mestres da arte de falar e escrever: Platão, Demóstenes, Cícero, Sêneca, Virgílio, Dante, Shakespeare, Padre Vieira, Rui Barbosa, Victor Hugo e outros... inclusive autores atuais.

Servirá, talvez mais... aos Irmãos que apreciam ou que pretendam, um dia, iniciar-se nos segredos da oratória que os Irmãos Oradores, já no desempenho de seus cargos; a estes, nada tenho a oferecer... e com eles, ao contrário, muito ainda tenho a aprender.